segunda-feira, 7 de novembro de 2011

E que o vento chegue forte, e leve tudo de ruim!

Por André da Costa

    Um jovem sonhador sai atrás de um sonho. Para uns, um capricho, para outros o seu futuro. Maluco, sem noção e corajoso. Tabelado por estereótipos alheios, este jovem segue em frente, sem olhar pra trás, até o momento em que vê suas forças indo embora. O que parecia ser a melhor coisa do mundo se transforma em um medo. Uma dúvida de que tudo foi feito da forma mais errada, ou no pior momento.  A certeza de onde se deseja chegar, se tem. Mas a essência daquele jovem sonhador de ontem, já não é mais a mesma do garoto de hoje. Fixando os olhos para o céu, vejo um mundo cheio de brilho e de sucesso. O caminho para alcançar, quem deve traçar, somos nós, os donos do nosso próprio destino. Sonho meu, sonho teu, sonho nosso, não canso de citar essa frase. Pois na maioria das vezes o sonho que é meu, eu daria o mundo para que fosse seu também. Não falo de amor, mas sim de futuro, de objetivos.
    Comecei contando uma história, confusa e maluca, mas real. De um jovem sem muita noção de realidade, mas com um desejo no coração incondicional. Afinal, o que sobrou daquele sonhador de ontem? Será que apenas sonhos? E a vontade de realizá-los, onde se escondeu? Dentro desse coração sofrido e solitário? Talvez esteja passando já da hora de tomar decisões sérias e necessárias. O jovem sonhador, certinho e que dizia sempre fazer as coisas certas, caiu, vacilou, mas se arrependeu.  Antes tarde do que nunca. Mas a tristeza de deixar uma vida toda em segundo plano, ainda existe aflita dentro do coração. A vida é feita de momentos, não basta falar, deve-se fazer. Tomar iniciativa e mudar. Chega de tentar ser quem eu não sou, e de tentar fazer tudo de uma só vez. Continuar, mas daqui para frente de um jeito diferente. Uma forma só minha, a qual não aceita palpites e nem insinuações alheias a minha própria vontade de crescer e de ser o que eu realmente venho tentando ser, feliz, mas à minha maneira. ;)

domingo, 6 de novembro de 2011

Uma história, ridícula, qualquer de amor

Por Ana e o Mar (8' - O Teatro Mágico

Veio de manhã molhar os pés na primeira onda
Abriu os braços devagar e se entregou ao vento
O sol veio avisar que de noite ele seria a lua,
Pra poder iluminar Ana, o céu e o mar

Sol e vento, dia de casamento
Vento e sol, luz apagada no farol
Sol e chuva, casamento de viúva
Chuva e sol, casamento de espanhol

Ana aproveitava os carinhos do mundo
Os quatro elementos de tudo
Deitada diante do mar
Que apaixonado entregava as conchas mais belas
Tesouras de barcos e velas
Que o tempo não deixou voltar

Onde já se viu o mar apaixonado por uma menina?
Quem já conseguiu dominar o amor?
Por que é que o mar não se apaixona por uma lagoa?
Porque a gente nunca sabe de quem vai gostar

Ana e o mar... mar e Ana
Histórias que nos contam na cama
Antes da gente dormir

Ana e o mar... mar e Ana
Todo sopro que apaga uma chama
Reacende o que for pra ficar

Quando Ana entra n'água
O sorriso do mar drugada se estende pro resto do mundo
Abençoando ondas cada vez mais altas
Barcos com suas rotas e as conchas que vem avisar
Desse novo amor... Ana e o mar (8'

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Filosofia amorosa

Por André da Costa
    E o amor vem só pra confundir ainda mais os sentimentos. Sem saber direito o que fazer, esse medo bate no coração do nada, fazendo nascer as dúvidas de um futuro incerto. A vida nem sempre é tão rica nos detalhes como nos fazem acreditar que é. Do dia para a noite, tudo pode mudar menos aquele sentimento intenso que teima em sobreviver no coração, mesmo não querendo, ou sabendo que não pode mais prosseguir sentindo isso. A distância às vezes ajuda, mas não faz a mínima diferença quando o sentimento é maior que a distancia entre duas pessoas. Mas de que vale um sentimento sentido apenas por um coração?
     As dúvidas e as incertezas nos trazem para a realidade. Onde um coração só é capaz de amar outro oposto, a fim de completá-lo. A vida muda, os dias também. Um dia acreditei que indo embora para outro lugar, o sentimento sumiria também, mas me enganei. Sabendo que nunca daria certo, eu quis continuar com a ideia de acreditar que um dia tudo poderia mudar. Com esperança e com fortes provas de amor, eu quis esperar. Dei-me mal. Larguei pessoas que me provaram que o amor existia de verdade. Mas de nada adiantava estar com alguém que não se sentia mais nada. O amor vem na hora certa, no momento exato de se apaixonar!