quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Entender? Pra que mesmo?

Por Mª Eduarda Chitolina
Tudo começou com um simples encontro, foi ficando sério, e de repente estávamos tão ligados que ninguém podia compreender tanto sentimento assim. Era muito complexo para quem estava ao redor entender. Foi tão forte que nem mesmo nós entendemos, fizemos daquilo um alicerce. Fizemos um do outro um apoio, uma sustentação, mas quando menos esperávamos, vimos que era de mais, começamos a não nos entender mais, aquele gostar foi ficando para depois, dando lugar a solidão e ao vazio. Nada mais preenchia, então decidimos dar um tempo. Então decidimos seguir, seguir para onde? E por quê?
A única coisa que eu queria era estar junto a ele nas conquistas, nos finais de semana. Enfim o tempo passou, e fui vivendo, em meu mundinho à espera de algum sinal ou algo parecido. Então ele veio, resolvemos nos dar uma nova chance. E numa bela noite, estraguei tudo. Coloquei os amigos em primeiro lugar, sendo que minha felicidade era estar junto a ele. O que foi que eu fiz? Confesso, perdi meu chão, àquela hora nada mais fazia sentido. Bom que por si só, havia apenas loucura mas mesmo assim continuei a seguir, mesmo destruída, devastada por dentro, o ser humano tem costume de fazer isso e é o único a compreender o que só o coração ou o cérebro faz.

     Saber que todo filme tem o final feliz, o meu não teve absolutamente nada disso. Na verdade foi um inferno, procurei nas festas, nos bares o que só ele preenchia e fui ficando, não aguentava mais isso, essa vida não era para mim. Vida, só ele poderá mudar, só ele entende a loucura que é a nossa vida. Então acreditei que o meu Deus tinha guardado alguma coisa boa. Algo que saberemos aproveitar, sem remorso, sem arrependimentos e principalmente sem medo. Agora nada mais importa do que a nossa felicidade, que se danem os outros, eles são apenas seres infelizes e incapazes de admitir a felicidade alheia. Agora poderemos ser um só. Pois o tempo provou quem é quem, e mostrou que uma história pode ser complicada aos olhos de quem a lê, mas não aos olhos do Divino. AMÉM!

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